domingo, 22 de outubro de 2017


Eu sempre fico pasmada com a conexão incrivel que a gente tem, nós pensamos a mesmas coisas, temos as mesmas ideias, sentimos os mesmos sentimentos. Elas estão entre as coisas mais importantes da minha vida. É como se elas fossem uma parte de mim. Uma parte que eu tento manter longe das dores e das frustrações, e proteger como se fosse a porcelana mais valiosa desse universo.
Hoje os sonhos delas, são meus sonhos. As dores delas, são as minhas dores. E a felicidade delas tambem é a minha felicidade. 
Se eu pudesse descrever o amor, essa seria uma das formas como eu o descreveria: sentimento de irmã(os). 

"Eu demorei de 7 a 8 meses pra perceber que: ir contra a minha vontade não é ser forte, é ir contra a minha própria saúde mental. Demorei pra perceber que duas horas a mais na cama, não disfarçam a tristeza de dormir sozinha. Demorei pra perceber que essa luta não era minha, e nem era tempo de acontecer. Demorei pra notar que quando nos sentimos seguros e em paz, não importa que o caminho seja bem mais longo.
Entre 7 e 8 meses eu aprendi muitas coisas que me fizeram crescer, e saber dar mais valor em tudo ao meu redor. Porém, muitas outras coisas eu aprendi pela dor. 
Percebi que não preciso adiantar esse processo que naturalmente vai continuar acontecendo. E que preciso estar perto das pessoas que amo, enquanto as tenho perto de mim. 
E não importa o quanto vai ser corrido ou cansativo, pois serei a pessoa mais grata do mundo quando eu abrir a porta e dizer: "mãe, cheguei. Deixou um prato pra mim no microondas?... Boa noite".

5 de outubro de 2017"