quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Hoje alguém conseguiu ferir a minha auto estima. E foi como se eu tivesse levado um soco bem no meio do estomago. Não houve remédio que fizesse parar de doer.


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Hoje eu só queria compartilhar a dificuldade que to sentindo em não desistir. 
Todos os dias eu faço um corre que muitas pessoas não seriam capazes de fazer. 
Todos os dias eu conto com a ajuda de muitas pessoas ao meu redor pra conseguir fazer o meu corre.
E todos os dias eu me esforço pra fazer o meu corre com todo carinho e dedicação que eu consiga.

Mas as vezes eu percebo que o tempo passa e as coisas ficam mais cansativas e difíceis. Cada dia de corre me traz dois dias de duvidas. 
Eu me pergunto se isso tá valendo apena, ou se um dia realmente vai valer.

Meu corre além de sempre me trazer satisfação, felicidade, conhecimento e experiencias, nos últimos dias também tem me trazido muito cansaço, doenças, baixa imunidade, e dificuldade financeira.

Eu não consigo me ver desistindo. Eu não consigo imaginar como seria a vida se eu não tivesse nesses corre. Mas eu tenho me visto exausta, e me perguntando se eu ainda vou passar os próximos dois anos sofrendo como nesses três primeiros.

O que mais tem me motivado, além do meu pai, das minhas irmãs, e de algumas amigas, é minha vontade de um dia poder ajudar as pessoas que precisam de ajuda. 

Sempre que eu choro de cansaço procuro pensar o quanto eu preciso desse corre. 

E aí eu fico repetindo os dois refrões que nunca me saem da cabeça, e que são uns dos meus principais guias, assim como algumas outras letras de rap que fazem parte da minha vida, e que eu me identifico tanto quando olho pra trás.




"Quem costuma vir de onde eu sou, as vezes não tem motivos pra seguir.
Então levanta e anda!
(...)
Mas eu sei que vai, que o sonho te traz, coisas que te faz
prosseguir"



"é isso aí você não pode parar
esperar o tempo ruim vir te abraçar,
acreditar que sonhar sempre é preciso
é o que mantem os irmãos vivos"

domingo, 4 de novembro de 2018

 No dia 20 de Outubro eu fui no meu 4º evento do Encontro das Tribos. 
 Eu só queria compartilhar o quanto esse evento é maravilhoso pra mim por eu me sentir a vontade, e me sentir mais viva cada vez que vou em algum deles. 
 Desde o primeiro foram inúmeras bandas e cantores, alguns eu nem lembro, mas entre eles estão: Haikaiss, Rael, Oriente, Gabriel Pensador, Armandinho, Planta e Raiz, O Rappa, Marcelo D2, Sain, Helinho, a Cris do SNJ, Teatro Mágico, Criolo, Mano Brown, Costa Gold, Falamansa, Familia Imperial, Cidade Verde Sounds, Maneva, Mato Seco, 1 Kilo, Ventania, Poseia Acústica, Amanajé... posso ter esquecido de algum.
 Mas além de ser o evento que mais se enquadra no meu estilo, é um evento que eu nunca vi nenhuma briga e nenhuma treta que roubasse minha brisa.

E esse ano foi lindo! Os shows do Criolo, do Mato Seco e do Planta vão ficar guardados no meu coração pra sempre <3

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Faz tempo que eu não passo por aqui pra escrever alguma coisa. É que nos últimos dias eu tenho tido pouca ou nenhuma vontade de fazer algumas coisas.
As vezes eu fico três dias sem responder as pessoas na redes sociais, e recuso os convites pra sair de casa. Eu não tô me sentindo triste. As vezes eu me sinto sozinha mas sei que é o que eu ando cativando. 
É como se fosse um circulo vicioso. Eu quero melhorar as relações sociais e sair, mas todos os meus comportamentos são opostos a isso. 

Depois que mudamos de casa algumas coisas da minha rotina também mudou. Eu moro um pouco mais longe de alguns lugares, e isso me dá mais preguiça quando eu penso em sair de casa no fim de semana. 

As atividades semanais são o que movimentam minha vida. 
No trabalho as coisas vão de quente à explosão. Com o começo da safra as atividades aumentam, e agora com uma nova coordenadora bastante coisas estão mudando.
Eu tô procurando não focar minha vida no trabalho (não sei se tô conseguindo né), porque como meu contrato vai só até janeiro, eu não quero sofrer por sair de lá, já que desde o começo eu sabia que isso iria acontecer. E pra falar a verdade eu não faço tanta questão de ficar, o meu único problema é que eu ainda vou precisar de grana pra faculdade, e isso é a unica coisa que me faz pensar em ficar. Talvez a organizacional até seja uma das áreas que eu tenha habilidade, porém o lugar onde eu trabalho atualmente, não é um lugar onde eu consiga desenvolve-las. 

Na faculdades eu tô meio atrapalhada. O final do ano é sempre a pior parte, não sei pra vocês...
Semana passada nós tivemos a semana integrada e pra mim, ela foi horrível e estressante. Nós nos esforçamos muito pra fazer uma atividade legal dentro dos recursos que foram oferecidos, mas foi trash demais. As vezes a faculdade é quem mais desmotiva os próprios alunos. Tirando toda a correria da semana acadêmica, tem os trabalhos e provas, e o estágio da grade, que por sinal eu ainda não terminei os relatórios. Já não basta toda essa correria os professores inventaram mais um evento pra fazermos trabalhos de relato de experiências de nossos estágios, e temos que entregar até no final dessa semana.
Eu tento não ficar louca com tudo isso. 
Até nota eu vou ter que recuperar esse bimestre, porque fui meio mal na prova de Psicofarmacologia, fiquei com 4 de média. Também não vou me desesperar...
O que mais me deixou preocupada foram as minhas faltas. Em algumas matérias com o limite de 20 faltas eu já consegui alcançar 18. Isso é um demonstrativo de como estão empolgantes minhas aulas esse semestre.
Mas independente do que aconteça eu pretendo não explodir, até agora to levando tudo com tranquilidade (até demais).

Aqui em casa as coisas estão meio tensas, meios preocupantes na verdade. Depois que mudamos parece que algumas coisas mudaram também... A relação dos meus pais é duvidosa e isso preocupa muito a gente (eu e minhas irmãs).
Meu cachorro é uma das coisas mais boas de todos os meus dias. Minha vontade de chegar em casa é especialmente por ele.

Não quero entrar no detalhe de tudo, porque se não eu ficaria a tarde toda escrevendo.

Todos os dias eu levanto pedindo forças, e deito agradecendo por consegui-las.
Eu ganho proteção, compreensão e paciência.
E por isso sou grata.