quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Hoje alguém conseguiu ferir a minha auto estima. E foi como se eu tivesse levado um soco bem no meio do estomago. Não houve remédio que fizesse parar de doer.


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Hoje eu só queria compartilhar a dificuldade que to sentindo em não desistir. 
Todos os dias eu faço um corre que muitas pessoas não seriam capazes de fazer. 
Todos os dias eu conto com a ajuda de muitas pessoas ao meu redor pra conseguir fazer o meu corre.
E todos os dias eu me esforço pra fazer o meu corre com todo carinho e dedicação que eu consiga.

Mas as vezes eu percebo que o tempo passa e as coisas ficam mais cansativas e difíceis. Cada dia de corre me traz dois dias de duvidas. 
Eu me pergunto se isso tá valendo apena, ou se um dia realmente vai valer.

Meu corre além de sempre me trazer satisfação, felicidade, conhecimento e experiencias, nos últimos dias também tem me trazido muito cansaço, doenças, baixa imunidade, e dificuldade financeira.

Eu não consigo me ver desistindo. Eu não consigo imaginar como seria a vida se eu não tivesse nesses corre. Mas eu tenho me visto exausta, e me perguntando se eu ainda vou passar os próximos dois anos sofrendo como nesses três primeiros.

O que mais tem me motivado, além do meu pai, das minhas irmãs, e de algumas amigas, é minha vontade de um dia poder ajudar as pessoas que precisam de ajuda. 

Sempre que eu choro de cansaço procuro pensar o quanto eu preciso desse corre. 

E aí eu fico repetindo os dois refrões que nunca me saem da cabeça, e que são uns dos meus principais guias, assim como algumas outras letras de rap que fazem parte da minha vida, e que eu me identifico tanto quando olho pra trás.




"Quem costuma vir de onde eu sou, as vezes não tem motivos pra seguir.
Então levanta e anda!
(...)
Mas eu sei que vai, que o sonho te traz, coisas que te faz
prosseguir"



"é isso aí você não pode parar
esperar o tempo ruim vir te abraçar,
acreditar que sonhar sempre é preciso
é o que mantem os irmãos vivos"

domingo, 4 de novembro de 2018

 No dia 20 de Outubro eu fui no meu 4º evento do Encontro das Tribos. 
 Eu só queria compartilhar o quanto esse evento é maravilhoso pra mim por eu me sentir a vontade, e me sentir mais viva cada vez que vou em algum deles. 
 Desde o primeiro foram inúmeras bandas e cantores, alguns eu nem lembro, mas entre eles estão: Haikaiss, Rael, Oriente, Gabriel Pensador, Armandinho, Planta e Raiz, O Rappa, Marcelo D2, Sain, Helinho, a Cris do SNJ, Teatro Mágico, Criolo, Mano Brown, Costa Gold, Falamansa, Familia Imperial, Cidade Verde Sounds, Maneva, Mato Seco, 1 Kilo, Ventania, Poseia Acústica, Amanajé... posso ter esquecido de algum.
 Mas além de ser o evento que mais se enquadra no meu estilo, é um evento que eu nunca vi nenhuma briga e nenhuma treta que roubasse minha brisa.

E esse ano foi lindo! Os shows do Criolo, do Mato Seco e do Planta vão ficar guardados no meu coração pra sempre <3

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Faz tempo que eu não passo por aqui pra escrever alguma coisa. É que nos últimos dias eu tenho tido pouca ou nenhuma vontade de fazer algumas coisas.
As vezes eu fico três dias sem responder as pessoas na redes sociais, e recuso os convites pra sair de casa. Eu não tô me sentindo triste. As vezes eu me sinto sozinha mas sei que é o que eu ando cativando. 
É como se fosse um circulo vicioso. Eu quero melhorar as relações sociais e sair, mas todos os meus comportamentos são opostos a isso. 

Depois que mudamos de casa algumas coisas da minha rotina também mudou. Eu moro um pouco mais longe de alguns lugares, e isso me dá mais preguiça quando eu penso em sair de casa no fim de semana. 

As atividades semanais são o que movimentam minha vida. 
No trabalho as coisas vão de quente à explosão. Com o começo da safra as atividades aumentam, e agora com uma nova coordenadora bastante coisas estão mudando.
Eu tô procurando não focar minha vida no trabalho (não sei se tô conseguindo né), porque como meu contrato vai só até janeiro, eu não quero sofrer por sair de lá, já que desde o começo eu sabia que isso iria acontecer. E pra falar a verdade eu não faço tanta questão de ficar, o meu único problema é que eu ainda vou precisar de grana pra faculdade, e isso é a unica coisa que me faz pensar em ficar. Talvez a organizacional até seja uma das áreas que eu tenha habilidade, porém o lugar onde eu trabalho atualmente, não é um lugar onde eu consiga desenvolve-las. 

Na faculdades eu tô meio atrapalhada. O final do ano é sempre a pior parte, não sei pra vocês...
Semana passada nós tivemos a semana integrada e pra mim, ela foi horrível e estressante. Nós nos esforçamos muito pra fazer uma atividade legal dentro dos recursos que foram oferecidos, mas foi trash demais. As vezes a faculdade é quem mais desmotiva os próprios alunos. Tirando toda a correria da semana acadêmica, tem os trabalhos e provas, e o estágio da grade, que por sinal eu ainda não terminei os relatórios. Já não basta toda essa correria os professores inventaram mais um evento pra fazermos trabalhos de relato de experiências de nossos estágios, e temos que entregar até no final dessa semana.
Eu tento não ficar louca com tudo isso. 
Até nota eu vou ter que recuperar esse bimestre, porque fui meio mal na prova de Psicofarmacologia, fiquei com 4 de média. Também não vou me desesperar...
O que mais me deixou preocupada foram as minhas faltas. Em algumas matérias com o limite de 20 faltas eu já consegui alcançar 18. Isso é um demonstrativo de como estão empolgantes minhas aulas esse semestre.
Mas independente do que aconteça eu pretendo não explodir, até agora to levando tudo com tranquilidade (até demais).

Aqui em casa as coisas estão meio tensas, meios preocupantes na verdade. Depois que mudamos parece que algumas coisas mudaram também... A relação dos meus pais é duvidosa e isso preocupa muito a gente (eu e minhas irmãs).
Meu cachorro é uma das coisas mais boas de todos os meus dias. Minha vontade de chegar em casa é especialmente por ele.

Não quero entrar no detalhe de tudo, porque se não eu ficaria a tarde toda escrevendo.

Todos os dias eu levanto pedindo forças, e deito agradecendo por consegui-las.
Eu ganho proteção, compreensão e paciência.
E por isso sou grata.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

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 Essa é a hora de reflexão sobre as coisas mais relevantes que aconteceram comigo nos últimos dias. Bom, pra começar meu trabalho em dupla foi aprovado pela USP para ser apresentado na Jornada Nacional de Enfermagem Gerontológica, e isso me deixou mega feliz. Sim, é uma jornada da enfermagem da USP, mas envolve a área de psicologia por se tratar de assuntos gerontológicos. No meu caso, foi um relato de experiencia sobre o estagio que realizamos em uma casa de acolhimento para idosos, e nosso (meu e da Débora) resumo aborda a relação do psicólogo com os pacientes da casa de acolhimento. Eu não estarei presente no evento, (por motivos de não querer ir) mas a Débora vai, e vai apresentar nosso trabalho. Espero que ela se saia muito bem como sempre!
Ainda sobre a faculdade, eu entrei em semana de avaliação, várias provas e trabalhos. Já fiz duas provas achando que ia me sair muito mal, porque esse bimestre eu já tô quase atingindo meu limite de faltas em todas as matérias, mas no final me sai muito bem nas duas. Ainda tenho outras duas provas e dois trabalhos, aliás, um deles é pra apresentar no maravilhoso dia do meu aniversário.

 No trabalho as coisa estão a todo vapor. Depois que meu gerente saiu eu achei que as coisas iriam sair totalmente do meu controle, por não saber lidar com os obstáculos e ter muitos conflitos com a outra pessoa que trabalha comigo. Masssss, tá tudo indo bem, e tenho certeza que o principal motivo das coisas estarem assim, é o meu comportamento mais ativo e mais direto. Confesso que eu tava precisando de um choque pra acender alguma coisa aqui dentro. Só assim eu conseguiria enfrentar os obstáculos sem me sentir mal.

 Semana passada minha mãe começou tratamento psicológico, e apesar de dar muito trabalho pra convencer ela a ir, nós conseguimos, e estamos muito felizes por isso. Algumas mudanças vão acontecer muito em breve, mas eu gosto de falar de mudanças depois que elas acontecem. 

sábado, 8 de setembro de 2018

Escrevo pra guardar momentos e pessoas em forma de palavras.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Eu me encontrei com o amor algumas vezes, e em todas elas desejei que ele ficasse.

sábado, 11 de agosto de 2018

As ilhas Salomão e o poder das palavras

Existe uma história (que é provavelmente uma lenda por não existirem fontes tão confiáveis de relatos), que conta sobre como os nativos das ilhas Salomão realizavam o processo de cultivo. A lenda diz que nas ilhas Salomão os nativos não cortavam as árvores porque ela eram de certa forma "sagradas", e cortá-las seria uma atitude incorreta. Porém, quando precisavam de espaço para o cultivo os nativos se reuniam em volta da arvore de manhã, no meio do dia e ao entardecer, e então gritavam xingamentos e palavras más, durante trinta e três dia, e assim a árvore secava e morria! 
O escritor Ednelson Garcia afirma que em uma viagem até o local também conheceu essa história, e que os nativos diziam que os gritos de desmerecimento às árvores matavam seu espiríto. 

Eu conheci essa história através de um filme, onde o personagem diz o seguinte:

 "Nas ilhas Salomão, quando os nativos querem parte da floresta para agricultura, eles não cortam as árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor dela e gritam xingamentos e dizem coisas ruins. Em alguns dias, a árvore seca e morre. Ela morre sozinha."

Hoje já existem variados tipos de estudos com as plantas e as palavras, e como aqui é o lugar em que eu me sinto mais a vontade pra expressar o que penso, eu acredito cem por cento nessa lenda, e nesses estudos. 
Acredito que as palavras tem o mesmo poder de uma agressão física, de um amaldiçoamento e etc. 
É muito real e visível o poder que uma palavra tem na vida de uma pessoa, principalmente quando a palavra é ruim. 
Não importa, nesse caso, como as pessoas recebem o que ouvem. O que importa é o que está sendo dito.
É por isso que devemos ter muita cautela, mesmo quando não tivermos paciência, com o que vamos dizer a cada pessoa que está presente ao nosso redor. Ás vezes eu sinto que é melhor não dizer nada, do que desejar algo ruim ao meu próximo, por mais que minha raiva insinue o contrário. 

Falando em contrário, depois de conhecer essa história lembrei de uma frase que tanto dizem por aí que é mais ou menos assim:

"Se falar gentilmente com as plantas ajuda elas a crescerem, imagina o que acontece quando você fala gentilmente com pessoas..."

Fica aí a reflexão.

domingo, 22 de julho de 2018

"Meu pai era moleke de rua, vivia pedindo comida e roubando. Ele tinha família mas era como se não tivesse. Cresceu no movimento do hip-hop, participando de campeonatos de dança, e usando muita droga.
Minha mãe foi bem criada, e tinha quem apostaria nela, pra bancar estudo e dar uma vida melhor. Mas não foi isso o que aconteceu.

Meus pais se conheceram tão cedo quanto abandonaram a escola. Quando eu nasci minha mãe tinha 17, e meu pai 18. Ainda eram adolescentes irresponsáveis que gostavam de sair pra curtir, beber e se drogar.
A familia de ambos sempre ajudaram muito...

Conforme eu fui crescendo, as coisas parecem que foram piorando.
A Paola nasceu e querendo ou não, meus pais tinham que crescer e ser responsáveis.
É aí que começa a vida dura...
Meu pai nunca deixou faltar comida, e nunca encostou em nós duas.
Em nós duas.

Ele bebia e se drogava muito, chegava em casa e batia na minha mãe.
Eu já vi minha mãe apanhar na cara, levar soco, tapa, chute, apanhar grávida, ser grudada pelos cabelos e etc. 
Ele também brigava na rua. Uma vez chegou em casa com os sapatos cheio de sangue. Qualquer pessoa que olhasse torto, tava procurando briga. Tudo era motivo de agressão.
Minha mãe sempre apanhou quieta, sempre esperou mudança e acreditou no amor. Ela trabalhava de empregada, sempre recebendo cantadas e propostas de cara imundos. Sempre sofrendo calada.

As coisas eram muito difíceis pra eles, nossa estrutura de família ainda não tava bem formada. Meu pai trabalhava pra fora, e as vezes ele ficava o mês todo sem aparecer. Essa ausência foi constante até o final da minha adolescência.
Nós nunca passamos fome no sentido literal. 
Mas muitas vezes minha mãe precisava colocar água no leite, pra render mais, e algumas vezes nós bebíamos só água com chocolate, porque não tinha leite. 
As vezes nós precisávamos comer sopa de fubá, por que não tinha comida, mas a sopa era bem temperada e sustentava bastante.
Na maioria das vezes a gente tinha sorte porque íamos na casa da minha bisavó e ela sempre dava comida (as vezes vencida), e isso salvava real.
As vezes meu pai saía em um dia e voltava no outro. Que eu me lembre ele nunca foi tão mulherengo. Ele só foi embora de casa uma vez, com outra mulher quando eu tinha 1 ano de idade. Mas não durou muito tempo até ele voltar. 
Depois, quando ele passava a noite fora, era pra usar drogas. Uma vez ele saiu de casa na sexta, pra trabalhar, e apareceu jogado na área da frente no domingo de manhã, todo sujo de terra. Ainda me lembro da explicação: "tava no buraco, usando pedra".
Muitas vezes recebemos ordens de despejo, por causa do aluguel atrasado.
A chave da minha casa tinha um chaveiro branco e vermelho, com letras japonesas que meu pai roubou super discretamente em uma loja no centro da cidade (eu tava com ele).
Meu tio Spok (irmão do pai) sempre aparecia em casa cheio da grana, pra fazer churrasco. Ele também usava drogas, e roubava pra caralho. A maioria dos caras mais velhos e mais loucos da cidade conhece a dupla dinâmica "kiko e spok", ou como eu prefiro chamar: pai e tio.
As vezes meu pai fazia cola com farinha e água pra nós usarmos.
Todos os dias ele levava a gente pra creche, de bicicleta. Eu era maior e ia no cano, e a Paola ia sentada na garupa.
Nós conhecemos a maconha desde cedo. Meu pai não deixava a gente ficar no meio deles mas, sempre sentíamos o cheiro.

Uma vez, era 01 de janeiro e nós já morávamos na vilinha. Minhas tias e tios estavam em casa comemorando o ano novo. Já era de madrugada e estávamos todos dormindo, menos meu pai e meus tios, que estavam ouvindo musica e bebendo. Então algum vizinho chamou a polícia, e passamos o ano novo com um policial na porta da sala, quase dentro da minha casa discutindo com meu pai.

Meu pai era louco. Já vi ele bater em pessoa que tinha o dobro do tamanho dele.
Uma vez ele meteu uns tapas na cara de um rapaz, porque ele tava andando de bicicleta na mesma calçada que a gente. É claro que nesse dia ele tava louco, como na maioria das vezes em que bateu em alguém.

No começo da minha adolescência eu não falava com meu pai. Mesmo depois que ele parou de usar drogas e de beber, ele ainda era violento. Eu implorava pra minha mãe pra irmos embora de casa."

quinta-feira, 19 de julho de 2018

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Já fazem duas semanas que estou de férias do trabalho, além das férias da faculdade. Eu tô sentindo falta de tudo já, da correria, das aulas, dos desafios diários e etc. Meus dias tem sido na maioria, entediantes. As vezes eu passo o dia vendo filme e séries.
Semana passada aconteceu a festa de aniversário da cidade e eu encontrei algumas "amizades" que não via há um bom tempo; Foi tudo bem...
Nos últimos dias eu tenho conseguido manter meu comportamento e pensamentos alinhados e em ordem. As vezes eu me sinto triste pela falta de amigos presentes e pelo tédio, mas eu tô encarando tudo de forma inteligente. Tomei algumas decisões que me fizeram sentir bem, e não pretendo voltar atrás com nenhuma delas.
Eu não tenho saído com ninguém, e nem conversado com ninguém, como eu sempre fazia antes. Uma das minhas decisões foi escolher passar um tempo maior comigo mesma, e parar de procurar seja lá o que for, em outras pessoas. 

Eu ainda tô me acostumando com meu novo e maravilhoso corte de cabelo hahaha! Nem eu mesma acredito que tive coragem de mudar, sem pedir ajuda ou opinião de ninguém. E quer saber, foi maravilhoso. Autonomia e autoconfiança é muito bom.

Essa semana saiu a programação do Encontro das Tribos de Outubro, e eu e a Paola estamos super ansiosas. Quero que tudo dê certo pra irmos juntas. Mais do que nunca ela tem sido uma das minhas melhores amigas, assim como as outras pessoas da minha família. 
Além do encontro, comecei a pagar uma viajem de um dia que vou fazer em Setembro, com uma amiga. É só um dia, mas provavelmente é um dos lugares mais longes que eu vou conhecer por enquanto. Não é todo dia que temos a oportunidade de ir pra Copacabana né! Muita expectativa e esforço pra que isso dê certo também.

No geral tem sido isso... 

Eu tô me sentindo em paz, e desejo do fundo do coração que se for pra aparecer alguma pessoa pra me atrasar, não precisa aparecer. Eu tô dispensando esses tipos de experiências. 

domingo, 1 de julho de 2018

Estar apaixonado é, em geral, maravilhoso. Principalmente quando sua paixão é correspondida na medida de suas expectativas.
No meu caso, estar apaixonada sempre foi uma dificuldade enorme, porque eu sempre me apaixono por pessoas "diferentes". Já descobri vários possíveis motivos pra essas situações. Já culpei meu inconsciente, já culpei minha empatia, meu excesso de humanidade, e a curiosidade. O problema é que por mais que eu saiba o motivo, eu não consigo mudar.

O fato é que eu acabo, no fim das contas, me machucando por mim e pela outra pessoa. É complicado se apaixonar por pessoas que têm dificuldades psicológicas. É muito difícil quando existe um transtorno entre você e a outra pessoa. As expectativas vão se frustrando uma a uma, mas você precisa ser compreensivo e lembrar que a pessoa vive uma situação complicada. É difícil receber respostas que você jamais esperaria, e ter que encara-las como uma pessoa racional, sem se deixar ferir. Você precisa se doar pra outra pessoa, e se doar pra si mesmo, pra compensar o que ela não pode fazer. O mais complicado disso é que em nenhum momento a pessoa te pediu ajuda, mas você se sujeitou a isso, por que se preocupa, porque gosta, e porque se sujeitaria mesmo se fosse qualquer outra pessoa ao seu redor.

O problema é quando passa de problemas psicológicos pra falta de maturidade, e gente não consegue distinguir o que realmente está acontecendo.  Eu não me culpo por acreditar em pessoas que não sabem o que querem. Eu sempre dou meu melhor em todas as relações superficiais que tenho. É claro que se eu soubesse que seriam relações superficiais eu não daria o meu melhor e nem outra porra nenhuma. Eu ainda acho muito difícil saber quando você tá caindo num relacionamento ruim, enquanto tudo está indo bem. As pessoas mentem muito bem hoje em dia, e não só pra outras pessoas. Elas mentem pra si mesmo a ponto de fazer todos ao redor acreditar em suas mentiras. 

Apesar da frustração eu compreendo que fiz tudo o que pude fazer, e que eu devo sentir somente pena desse tipo de pessoa. 

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Bom, como faz tempo que não escrevo, vou tentar pontuar todas as coisas que andam acontecendo por aqui.

Graças ao bom Deus eu já entrei de férias da faculdade, com todas as matérias fechadas com muito sucesso. Eu já não aguentava mais! No dia da minha ultima prova eu só conseguia chorar de tão esgotada que tava, mas acabou dando tudo certo. Esse semestre foi bem corrido e com prazos curtos, e eu espero que no próximo semestre as coisas sejam mais calmas apesar das matérias fudidas que eu já sei que vou ter. Então dessa área da minha vida eu estou desconectada por um tempo. Amém.

E como estou de férias da faculdade eu passo a semana toda fazendo o seguinte ciclo: 
Casa -> Trabalho / Trabalho -> Casa. 
Eu tenho trabalhado bastante esses últimos dias. 
Depois que houve a mudança do meu superior, eu tenho assumido novas funções e novas responsabilidades. Eu gostei dessa parte porque antes eu me sentia 100% inútil no meu setor. 
Porém, depois dessas mudanças, eu passei a ter muitas dificuldades também. 
Ser estagiário é um negocio bem complicado: não temos autonomia pra decidir nada, mas se há algo de errado, podemos ser considerados totalmente irresponsáveis e incompetentes. Mas meu maior problema nem é em relação às atividades que tenho que desenvolver, e sim em relação a pessoa que eu tenho que lidar e conviver diariamente. É muito difícil tentar conviver com pessoas que não demonstram empatia, que são arrogantes, com ar de superior, e grosseiras. Esses últimos dias têm sido muito difíceis pra mim, digamos que de 5 dias eu choro 3. E o pior é que eu não vejo muito o que fazer. 
Essa situação só me mostra o quanto o ambiente empresarial é conflituoso e contém péssimas pessoas. As pessoas são muito fúteis e falsas. Eu fico extremamente chocada! 
Meu superior já conversou comigo sobre uma possível efetivação no termino do meu contrato, mas... eu já não sei se isso vai ser realmente bom pra mim. Na verdade o único motivo pelo qual eu quero ser efetivada, é pra ter condições financeiras de terminar a faculdade. 
Enfim, eu tô tentando respirar fundo e manter minha saúde psicológica diariamente. 
Um dia de cada vez.

Semana passada foi uma das minhas ultimas consultas com a psicóloga. Ela comentou sobre meu processo de evolução, e o quanto eu desenvolvi minha inteligencia emocional, e o controle da ansiedade. Como nesses últimos dias minha vida tinha ficado mais estável, decidimos que a próxima consulta será só no ultimo dia do mês de Julho, e depois dela teremos a ultima. 
Esse tempo de terapia foi maravilhoso. É realmente bom ter alguém com quem conversar, que não vai te julgar, e ainda vai falar umas verdades bem doloridas na sua cara. 
Eu sou totalmente grata por essa experiencia.

Aqui em casa as coisas estão meio complicadas. 
Meu pai ficou um tempo sem conseguir trabalho e as coisas ficaram um pouco apertadas. Pra ajudar na dificuldade financeira, meus pais estão brigando quase toda semana e hoje faz cinco dias que eles não trocam uma palavra. 
Isso corrói meu coração. 
Eu tenho certeza absoluta que tudo vai ficar bem, e que logo eles voltarão a ter uma relação normal. Eu não aguentaria se acontecesse o contrário. 
Com minhas irmãs tá tudo bem. 
Nossa relação passa de circo pra guerra, e sempre acaba em amor. 
Minha alegria de todos os dias é ter elas pra poder dividir tudo o que eu sinto. 
Nós nos entendemos do nosso jeito. 
Eu sou extremamente grata por tê-las aqui comigo.

Meus melhores amigos estão cada vez mais distante. Meu melhor amigo está oficialmente namorando e a gente não conversa com taaaanta frequência. No começo eu fiquei com muito receio dessa situação, principalmente porque sempre dizem que sou possessiva e controladora, mas procurei ser empática e enxergar o quanto ele ficou feliz. E se ele ficou feliz, eu também deveria ficar, afinal eu desejo a ele toda felicidade do mundo. 


E assim o baile da minha vida vai seguindo...
As vezes parece que sou ótima em conduzir os passos, e as vezes parece que vou errar o passo e estragar o espetáculo inteiro.
O importante é conseguir respirar fundo e com calma, olhar em minha volta e ver que existem pessoas que estão sempre me dando apoio, e torcendo por mim. 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Esses dias eu fiz um "teste" na internet, e eu fiquei impactada com o resultado. Eu nunca fiz um teste que me revelasse tão bem!
O legal é que vários amigos também fizeram esse teste, e o resultado foi muito preciso. Descreveu cada um, como se fosse um manual da vida da pessoa.

Meu resultado foi número 9, e eu sou totalmente de acordo com tudo o que li. 


https://aparecidaliberato.com.br/calculos/


terça-feira, 1 de maio de 2018

"Você se apaixonou pelas minhas flores,
mas não pelas minhas raízes.
Então quando o outono chegou, 
você não soube o que fazer."

M.W.

Diomedes Chinaski part. Bivolt - Olhos Negros

Um música que todos os seres do mundo precisam ouvir:




Bom, faz tanto tempo que não escrevo que eu nem sei por onde começar...
Desde a ultima vez que escrevi, bastante coisa mudou. 

No meu trabalho as mudanças foram tipo, de 0 a 100; 
Desligamentos, novos coordenadores, novas tarefas e funções, até morte teve. 
Eu comecei a fazer um horário diferente do que eu fazia. Agora eu acordo as 05:00 da manhã, e passo em média cinco horas na faculdade esperando o horário de aula. É bem complicado, mas isso aconteceu por um bom motivo (eu espero), porque eu assumi novas funções no Rh e isso pode ser bom no termino do meu contrato. 
No final da safra, que foi há umas três ou quatro semanas atrás, um ex-funcionário cometeu suicídio, e por menores que fossem os laços que eu tinha com ele, eu fiquei muito chateada.

Na faculdade as coisas estão como sempre: trabalhos, relatórios, seminários e eu chorando e ficando louca. 
Finalmente escolhemos a empresa da formatura, e começamos a pagar mês passado. Isso me trouxe algumas dificuldade financeiras, mas vai dar tudo certo.

Falando em dificuldade financeira, há algumas semanas atrás eu passei por uma crise de desespero e choro por conta disso. Mas não necessariamente por problema financeiro, e sim por precisar da ajuda dos meus pais pra algumas coisas, o que eu deveria achar normal porque eles são meus pais. Maaaaas, pra uma pessoa que consegue se manter sozinha e ser independente financeiramente desde os 16 anos, minha crise ficou dentro das expectativas. Até que uma noite cheguei chorando da faculdade e dei de cara com meu pai, aí já viu né! Todo aquele papo que os pais sempre falam...
Mas depois disso fiquei me sentindo melhor. Agora preciso me acostumar com isso.

A minha vida social ta quase a mesma coisa...
Eu cansei das pessoas que eu tava saindo, e esse fim de semana decidi que não vou mais sair com essas pessoas. 
Cada um tem suas preferencias né. 
Eu tava saindo com gente que não curte nem as mesmas músicas que eu! Não têm quase nada em comum, e o pior é que os assuntos não me agradam. Então eu prefiro ficar em casa até conhecer pessoas novas, ou ir pra Monte Alto, nos rolê dos meninos que são mais da minha vibe. 

quarta-feira, 21 de março de 2018

"Eu pareço estranha, com meu jeito grosso e bipolaridade intensa. A minha troca de humor. O meu jeito de demonstrar amor, a bagunça que eu sou. A minha anormalidade, o caráter e personalidade.
Você deve me achar estranha. Eu faço birra do nada, e sem ao menos saber porque. Apenas faço e acabou. Você diz que está errado... quando eu brigo sem motivo, me arrependo e peço desculpas. O clima quente quando ficamos, o calor de apenas um beijo teu, o tesão, o prazer. E os "eu sou tua", e você diz "sou teu". 
Só nós dois nos entendemos."

(readaptação do texto de Luan FH)
Ha algumas semanas atrás eu comecei a perceber que por mais que nos dediquemos e nos esforçamos pra agradar as pessoas que queremos por perto, é em vão!
Eu parei pra perceber o quanto as pessoas reclamavam e me criticavam por eu não ser o tipo de amiga entusiasmada, 100% atenciosa e dedicada que elas queriam que eu fosse.
A maioria dos nossos "amigos" nos procuram quando querem se distrair, ou se divertir. Apenas.
As pessoas costumam te procurar quando elas precisam de algo, ou de atenção.
Então eu percebi que de nada adiantava eu tentar agradar a todos, porque quem realmente está do meu lado em todos os momentos, nunca fez questão de que eu mande mensagem o dia todo pra puxar assunto, e nem que eu frequente os rolês todo fim de semana.
Resolvi abrir mão do meu esforço (sim, pra mim era um esforço não ser eu integralmente) e ser justa comigo mesma.
Parei de postar a quantidade de status que eu postava loucamente todos os dias, (que sempre são pra alguém, ou pra afirmar algo pra alguém, ou pra que alguém veja e afirme algo que queremos ouvir) e desinstalei o aplicativo do Facebook do meu celular (porque isso consome nosso tempo de uma tal maneira, que quase ninguém tem noção).
É costume de qualquer pessoa abrir as redes sociais de 3 em 3 minutos pra dar uma "olhadinha", e quando percebemos já se passaram uns 30 minutos ou mais. 
Outro lado bom que vi nisso é que não vou precisar ver coisas e pessoas que não me fazem bem.

Se desapegar das redes sociais e se tornar independente da aprovação dos outros é algo fundamental para sermos mais justos e verdadeiros com nós mesmos.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

01-01-2018

A comemoração de ano novo já não tem mais o mesmo significado pra mim, pois, é apenas uma mudança de calendário (que o homem inventou), onde as pessoas usam disso para tentar compensar no próximo ano, suas próprias falhas do ano anterior. 
Não estou sendo mimimi e nem pessimista. Eu também tenho a cultura de criar novas metas e novos objetivos com a entrada de cada ano. E estou aqui exatamente pra falar sobre elas.

Eu espero que esses novos 365 dias que começam a partir de hoje sejam, não só pra mim, dias claros e iluminados dentro de cada ser desse planeta, e que as pessoas possam demonstrar e aproveitar melhor o sentimento guia de toda humanidade, que é o amor. Espero que diminuam-se as brigas e maldades, e que cada pessoa do mundo possa se sentir amada como deveria.

Em relação a bens materiais, eu desejo somente que eles não interfiram nos sentimentos, e na sinceridade das relações.

Que todo coração cultive a paz em cada um desses 365 dias, dando importância aos sentimentos e valores que realmente merecem importância.